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sábado, 12 de março de 2016

MINIARCO CONTORNANDO BR 101 EM IGARASSU E ABREU E LIMA TEM NOVO PRAZO: 2018

Miniarco para desafogar BR-101 começa a sair do papel

Projeto de Lei para viabilizar via pedagiada de 14,4 quilômetros começou a tramitar na Alepe
Publicado em 12/03/2016, às 07h00
Em formado de 'S', Miniarco deve custar R$ 160 milhões e ficar pronto em dois anos / Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

Em formado de 'S', Miniarco deve custar R$ 160 milhões e ficar pronto em dois anos

Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

Paulo Veras
Alternativa ao Arco Metropolitano, que segue travado no governo federal, o Miniarco, uma rodovia estadual pedagiada de 14,4 quilômetros contornando o trânsito da BR-101 nas cidades de Igarassu e Abreu e Lima, começa a sair do papel com a promessa de ficar pronto até o final de 2018. O projeto de Lei permitindo que o Estado faça uma concessão para implantação e operação da nova via começou a tramitar ontem na Assembleia Legislativa.
Segundo a Secretaria Estadual de Transportes, 45 mil veículos passam diariamente pela BR-101 no trecho que corta Abreu e Lima. Além disso, nove mil pessoas que trabalham nos municípios de Goiana, Igarassu e Itapissuma precisam passar pelo trecho. A expectativa é que parte desse fluxo seja direcionado para o Miniarco, melhorando o acesso às indústrias instaladas na Zona Norte da Região Metropolitana do Recife (RMR), como a fábrica da Jeep.

Infográfico

Traçado do Miniarco
Em formato de “S”, a nova via deve sair da BR-101 na altura do Terminal Integrado de Igarassu e seguir pelo lado oeste da pista por cerca de 6 quilômetros, até cruzar a rodovia federal para seguir pela margem leste até terminar no entroncamento com a PE-015 na altura do Hospital Miguel Arraes.
Orçado em R$ 160 milhões, o Miniarco deve ser implantado por meio de uma Parceria Público-Privada com contrato de 35 anos, prorrogável por igual período. A empresa vencedora deve ser aquela que apresentar o menor valor de pedágio. Após a aprovação no Legislativo, o governo deve lançar a Permissão de Manifestações de Interesse (PMI) da obra, permitindo que empresas interessadas estudem e façam propostas, inclusive para mudança do traçado.
“Nós temos um estudo de viabilidade, a CPRH também analisou, e nós entendemos que esse traçado é viável. Acho que ele vai ser, senão definitivo, mas muito próximo do final”, diz o gerente geral de Projetos da Secretaria de Transportes, Luiz Alberto de Araújo.
“Essa é uma obra que a gente espera estar começando no segundo semestre, de preferência lá para setembro, porque o ideal é que se comecem as obras de terraplanagem no verão. No nosso planejamento, ela deve ser concluída em 24 meses”, explica.
O traçado do Miniarco foi inicialmente elaborado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que o repassou para o governo do Estado, e submetido à Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). Segundo a Secretaria de Transportes, ele buscou evitar as áreas de mananciais, zonas de preservação ambiental e os monumentos históricos da região. O cruzamento na BR-101, por exemplo, ocorreria na área menos habitada da rodovia.
O Dnit desistiu do Miniarco por entender que ele seria um projeto concorrente com o Arco Metropolitano. Rota alternativa ao tráfego da BR-101, o Arco foi incluído no pacote de concessões lançado pela presidente Dilma Rousseff (PT) em junho do ano passado, mas ainda não saiu do papel. A rodovia deve ligar o polo automotivo de Goiana até o Cabo de Santo Agostinho, dando acesso ao Complexo Portuário de Suape.
Para o governo do Estado, porém, as duas intervenções são complementares, com o diferencial de que o Miniarco ficaria pronto antes do projeto federal. “De João Pessoa ao Recife, você passa metade do tempo no trecho entre Igarassu e Abreu e Lima”, lembra Araújo.
Fonte: Jornal do Comercio.

Um comentário:

  1. Penso que a solução para o transporte de cargas e pessoas é o ferroviário. Mais barato e com uma capacidade muito maior de carga.

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