Uma saída para conter o avanço das drogas e seu reflexo em outras modalidades de crimes, inclusive nos homicídios, não é outra a não ser uma prática que, no Brasil, costuma ser deixada de lado: a prevenção. E, nesse trabalho, os municípios têm uma parcela de contribuição a dar. É o que Moreno, no Grande Recife, pretende tentar. A cidade começou a capacitar gestores, funcionários públicos e moradores para disseminar ações que valorizem o bem-estar social.
O programa, chamado Moreno em Ordem, tem três eixos: salubridade - relativo a itens como melhoria da iluminação pública -, tranquilidade - projetos e oficinas para oferecer lazer e esportes à juventude e à terceira idade - e segurança - que inclui a possibilidade de armar parte da Guarda Municipal.
A expectativa é de implantar, em dois anos, 14 projetos para reduzir a violência no município. “Na primeira etapa, 240 pessoas, entre padres, pastores, gestores escolares, secretários e gerentes serão qualificados para entender o que a sociedade fala e atendê-la”, afirma Júlio Cezar Costa, coordenador da implantação do programa.
Uma pesquisa do Datafolha, realizada em maio, mostra que 81% da população defende que os municípios devem se envolver nas questões de segurança. A aula inaugural do curso de capacitação ocorre nesta terça-feira (22).
Questionado sobre o papel dos municípios, o consultor em segurança pública George Dantas lembra que o custo da prevenção é mais barato. “Um preso tem um custo muito maior para o País, que já mostrou não ser capaz de dar conta. O sistema prisional está em colapso. Então, você deve atender ao que é urgente, mas também investir na prevenção primária. A gente não mora em Pernambuco ou no Distrito Federal. A gente mora nos municípios. E há políticas para que essas questões sejam tratadas em sua dimensão mais imediata, o poder local.”
O programa, chamado Moreno em Ordem, tem três eixos: salubridade - relativo a itens como melhoria da iluminação pública -, tranquilidade - projetos e oficinas para oferecer lazer e esportes à juventude e à terceira idade - e segurança - que inclui a possibilidade de armar parte da Guarda Municipal.
A expectativa é de implantar, em dois anos, 14 projetos para reduzir a violência no município. “Na primeira etapa, 240 pessoas, entre padres, pastores, gestores escolares, secretários e gerentes serão qualificados para entender o que a sociedade fala e atendê-la”, afirma Júlio Cezar Costa, coordenador da implantação do programa.
Uma pesquisa do Datafolha, realizada em maio, mostra que 81% da população defende que os municípios devem se envolver nas questões de segurança. A aula inaugural do curso de capacitação ocorre nesta terça-feira (22).
Questionado sobre o papel dos municípios, o consultor em segurança pública George Dantas lembra que o custo da prevenção é mais barato. “Um preso tem um custo muito maior para o País, que já mostrou não ser capaz de dar conta. O sistema prisional está em colapso. Então, você deve atender ao que é urgente, mas também investir na prevenção primária. A gente não mora em Pernambuco ou no Distrito Federal. A gente mora nos municípios. E há políticas para que essas questões sejam tratadas em sua dimensão mais imediata, o poder local.”
Fonte: Folha de Pernambuco.
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