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Informativo semanal de noticias

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Estudo indica que vacinas aumentam proteção de quem já teve covid-19


 Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) publicaram hoje (29) um estudo sobre vacinas contra covid-19 usadas no Brasil que aumentam a proteção contra o SARS-CoV-2 em quem já teve a doença previamente. O trabalho foi publicado em formato preprint no site Medrxiv, o que significa que ainda precisa ser revisado por outros cientistas.

Os pesquisadores avaliaram 22.565 indivíduos acima dos 18 anos que tiveram dois testes de RT-PCR positivos e 68 mil que tiveram teste positivo e depois negativo, entre fevereiro e novembro deste ano.


Segundo o artigo, a vacinação com as duas doses de AstraZeneca, Pfizer e CoronaVac, ou com a dose única da Janssen, foi capaz de reduzir reinfecções sintomáticas e casos graves da doença em quem já havia contraído a covid-19 anteriormente. A pesquisa mostrou que, quando a vacina requer duas doses, a aplicação da segunda dose de fato elevou o nível de proteção contra reinfecções nos indivíduos estudados.

Principal pesquisador responsável pelo estudo, Julio Croda, da Fiocruz Mato Grosso do Sul, explica que análise contou com a base nacional de dados sobre notificação, hospitalização e vacinação e confirma a necessidade de completar o esquema vacinal mesmo em quem já teve covid-19.

“A importância de ser vacinado é a mensagem principal, e a necessidade dessas duas doses para maximizar a proteção. Vemos que alguns países chegam a recomendar apenas uma dose para quem teve covid-19, por considerar que estes já contam com um certo nível de anticorpos neutralizantes. Mas esse tipo de avaliação de efetividade na vida real mostra que há um ganho adicional com a segunda dose. É um ganho substancial contra as formas graves", disse ele em entrevista à Agência Fiocruz de Notícias.

Ao analisar os dados, os pesquisadores descobriram que, após a infecção inicial, a efetividade contra doença sintomática 14 dias após o esquema vacinal completo é de 37,5% para a CoronaVac, 53,4% para AstraZeneca, 35,8% para Janssen e 63,7% para Pfizer. Já a efetividade contra hospitalização e morte, também após 14 dias da aplicação, é 82,2% com a CoronaVac, 90,8% com a AstraZeneca, 87,7% com a Pfizer e 59,2% com a Janssen. O estudo completo pode ser acessado em inglês no site Medrxiv.

Fonte: Folha de Pernambuco

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

GRIPE: Doença avança pelo país e faz vítimas fatais



 O vírus da gripe Influenza A H3N2 segue se espalhando rapidamente pelo Brasil. Na última quinta-feira (23), o estado do Rio Grande do Sul confirmou a primeira morte pela variante, no município de São Francisco de Paula. Na Bahia, já são cinco óbitos e a capital Salvador está em alerta para surto. Em Pernambuco, a Secretaria Estadual de Saúde registrou mais duas mortes nesta semana.  

No Rio de Janeiro já são sete mortes causadas pelo subtipo H3N2, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura do Rio. O estado pode ser considerado a porta de entrada da nova mutação no Brasil, segundo o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do infiGripe da Fiocruz, por conta da grande movimentação nos aeroportos da capital.

“Nesse tipo de situação, as pessoas mais vulneráveis são as que estão no extremo da faixa etária, ou seja, crianças e idosos, além das pessoas imunossuprimidas, das pessoas que já tem um histórico de problemas respiratórios e de insuficiência cardíaca. 

A gente normalizou a gripe, mas ela é uma causa importante nas internações hospitalares e pode levar a óbito, sim”, declara Marcelo. 

Os estados de São Paulo, Pará, Amazonas, Rondônia e Goiás estão em alerta por conta da alta no número de casos relacionados ao subtipo H3N2. 

Fonte: Brasil 61

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Brasil deverá enfrentar novos surtos de doenças em 2022

 

O país está propenso a enfrentar em 2022 surtos de doenças —como a da gripe que já assola estados brasileiros— em razão de uma menor cobertura vacinal decorrente da pandemia do coronavírus, quando a demanda por outros imunizantes caiu, e do afrouxamento das restrições contra a covid-19, segundo alertam especialistas em saúde.

Além da influenza, infectologistas veem a possibilidade de novos surtos de doenças como sarampo, difteria e catapora. Com maior incidência no verão e transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, dengue, zika e chikungunya também preocupam —além de sobrecarregar hospitais, essas doenças provocam sintomas que podem se confundir com os da covid, dificultando o diagnóstico.

Médicos também temem a possibilidade de surtos de infecções como sarampo, catapora e outras doenças para as quais já há imunizantes nos postos de saúde. A preocupação ocorre pelo mesmo motivo da influenza: a redução da cobertura vacinal durante a pandemia do coronavírus, quando a demanda por essas vacinas foi menor, e a flexibilização das medidas restritivas contra a covid-19.

Fonte: Jornal do Grande Recife

domingo, 26 de dezembro de 2021

Conta de luz continuará Alta em 2022

 


Em 2021, o aumento da conta de luz pesou no bolso dos consumidores e teve reflexos no preço de vários produtos. A má notícia é que, mesmo com o ano chegando ao fim, o problema não vai acabar: segundo especialistas, os consumidores sentirão os efeitos da seca de agora em 2022 e, provavelmente, nos anos seguintes também.


O país passa pela maior seca em 90 anos, o que tem prejudicado a geração de energia por usinas hidrelétricas. Essas usinas respondem por 63,2% da capacidade instalada do Sistema Interligado Nacional, que atende a maior parte do país. Com isso, os custos para a geração de energia aumentaram. O problema é que a conta paga pelos consumidores não está sendo suficiente para bancar esses custos mais altos, e esse déficit não será resolvido em 2021.


As bandeiras tarifárias foram criadas pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para repassar aumentos no custo de geração de forma mais rápida aos consumidores. Sem as bandeiras, o aumento acontecia só no reajuste anual da tarifa, o que acabava sobrecarregando as distribuidoras. 


Em 2020, por causa da pandemia, a bandeira não foi aplicada mesmo com a geração de energia prejudicada pela seca. Em 2021, a taxa voltou a ser cobrada —mas, por algum tempo, o valor foi inferior ao que seria necessário. Hoje, o consumidor paga um extra de R$ 14,20 por 100 kWh consumidos.

Fonte: Uol

sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Unidades de saúde lotadas em Igarassu


 CARTA DO LEITOR:  A dona de casa Marilde Santos reclama da super lotação nos Hospital de Igarassu nos últimos dias com pessoas dando entrada apresentado sintomas fortes de gripe, assim também estava a UPA de Cruz de Rebouças. As duas unidades de saúde sempre tiveram problemas de atendimento, mas os gestores públicos até a presente data não resolveram essa situação.

A leitora lamenta que o município de Igarassu não dispõe de um serviço de saúde eficiente para a tender seus cidadãos. 

PE: 18 crianças de 5 a 11 anos morreram por Covid-19; grupo aguarda aval do MS para vacinação


 Estatísticas da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) indicam que 18 crianças de 5 a 11 anos morreram por Covid-19 em Pernambuco desde o início da pandemia, em março do ano passado. O número corresponde a, aproximadamente, um óbito nessa faixa etária a cada 36 dias.

Ainda segundo o levantamento da SES-PE, feito a pedido da reportagem, 242 crianças de 5 a 11 anos contraíram Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) por Covid-19 no Estado - os dados de casos leves não estão disponíveis por causa do apagão no e-SUS, sistema do Ministério da Saúde alvo de suposto ataque hacker há duas semanas.

Em todo o Brasil, 301 crianças desse grupo morreram vítimas da Covid desde março de 2020 segundo dados da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19. Ao todo, 6.163 diagnósticos de casos graves da doença foram feitos no País nesses 21 meses de pandemia do coranavírus Sars-CoV-2. 

Para essa faixa etária, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, em 16 de dezembro, a imunização contra o Sars-CoV-2 com o imunizante fabricado pela Pfizer. O Governo Federal, no entanto, ainda não deu o aval para o início da campanha de vacinação infantil - o ministro da Saúde Marcelo Queiroga convocou audiência pública para janeiro. O Governo de Pernambuco aguarda a orientação federal. 

Na porta do ministério, em Brasília, Queiroga disse, na manhã desta quinta-feira (23), que, na faixa etária de 5 a 11 anos, "se identifica menos óbitos em decorrência da Covid-19" e, por isso, não há demanda de urgência para a decisão em relação à liberação da vacinação infantil.

"Os óbitos de crianças estão dentro de um patamar que não implica em decisões emergenciais. Ou seja, isso favorece que o ministério possa tomar uma decisão baseada na evidência científica de qualidade, na questão da segurança, na questão da eficácia", afirmou o ministro.

Nesta quinta-feira, o governo abriu consulta pública para receber manifestações da sociedade civil acerca da vacinação infantil.

O ministério também não adquiriu as doses necessárias para imunizar as crianças, que têm uma série de recomendações da Anvisa, como priorizar grupos de risco, uso de frascos com tampas de cores diferentes e que as crianças permaneçam no local em que a vacinação ocorrer por, pelo menos, 20 minutos após a aplicação, de forma a serem observadas por esse período.

A reguladora sanitária ainda indica que a vacina não deve ser administrada de forma concomitante com outros imunizantes do calendário infantil. O recomendado, por precaução, é esperar um intervalo de, ao menos, 15 dias.

Para o médico pediatra Eduardo Jorge da Fonseca, representante da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), não existe razão para a não vacinação das crianças.

“As crianças adoecem menos e de forma mais leve. Entretanto, têm papel importante na transmissão da doença. A vacina de 5 a 11 anos tem se mostrado extremamente segura, com poucos eventos adversos”, frisa o especialista, ao citar o exemplo de outros países que já imunizam na faixa pediátrica, como Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Argentina, China, Chile, Espanha, França, Israel e Portugal.

Segundo Eduardo, a imunidade coletiva só poderá ser alcançada se também as crianças forem vacinadas. “Estamos diante de uma situação epidemiológica que, no Brasil, a mortalidade [de crianças] é baixa, mas existe. Não existe razão para o governo postergar essa compra, a vacina foi autorizada”, acrescenta o pediatra, lembrando ainda que o País e o mundo observam a circulação da variante ômicron, até então mais transmissível que as anteriores. 

“Crianças não vacinadas terão maior risco de adoecimento se a variante ômicron entrar aqui no Brasil de forma mais forte”, completa Eduardo, que também critica o uso político do imunizante e a disseminação de fake news.

Eficácia

Estudos clínicos divulgados em outubro pela farmacêutica Pfizer apontaram para uma eficácia de até 90,7% da vacina na prevenção da Covid-19 em pacientes pediátricos de 5 a 11 anos. A dose administrada nesse grupo é de um terço da aplicada em adolescentes dos 12 aos 17 anos e adultos. 

Em agosto, a Anvisa havia negado pedido de autorização para o uso da CoronaVac no público infantil, alegando limitação nos dados apresentados. 

Mortes

Pernambuco contabiliza 20.387 mortes por Covid-19, sendo a faixa dos 70 aos 79 anos a mais acometida, com 4.923 notificações. Em seguida, está a faixa de 80 anos e mais, com 4.777. Seguem a lista a população de 60 a 69 anos, com 4.486 mortes; 50 a 59 anos, com 3.233; 40 a 49 anos, com 1.741; 30 a 39 anos, com 863; 20 a 29 anos, com 243.

O boletim diário da SES-PE traz ainda dois recortes, nos quais estão incluídos a faixa de 5 a 11 anos: de 0 a 9 anos, com 75 mortes; e de 10 a 19 anos, com 46.

Vacinação

Pernambuco aplicou 14.587.535 doses de vacinas contra a Covid-19 na sua população desde o início da campanha de imunização, em 18 de janeiro de 2021.

Com relação às primeiras doses, foram 7.270.681 aplicações, cobertura de 94,52%. Do total, 6.225.120 pernambucanos (80,93%) já completaram seus esquemas vacinais primários, sendo 6.052.019 pessoas que foram vacinadas com imunizantes aplicados em duas doses e outros 173.101 pernambucanos que foram contemplados com vacina aplicada em dose única. 

Em relação às doses de reforço, já foram aplicadas 1.091.734 (cobertura de 16,53%). 

Fonte: Folha de Pernambuco

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Samu completa 20 anos: entenda como funciona o serviço e veja relatos de pacientes e profissionais de saúde

 

Implementado na Região Metropolitana do Recife e em Fernando de Noronha em 2001, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atende qualquer pessoa que estiver precisando de socorro. As duas décadas do funcionamento do serviço reúnem histórias emocionantes envolvendo pacientes e profissionais de saúde nos milhares de atendimentos já realizados (veja vídeo acima).

Um desses atendimentos foi o da manicure Michelle Galvão, que recebeu a ajuda do Samu para fazer o parto de dois dos cinco filhos que tem. A mãe dela, a cabeleireira Gláucia Galvão, fez a ligação para o número 192.

“Quando a minha filha entrou em trabalho de parto, a gente estava chamando o Uber para levar ela para a maternidade, mas aí eu vendo que ela não ia conseguir, ia ter neném


dentro do carro, eu trouxe ela para casa e liguei imediatamente pro Samu. Em menos de cinco minutos, eles chegaram”, relatou.

Michelle disse que o Samu deu a orientação que a família precisava por telefone, até a equipe chegar, fazer o corte do cordão umbilical e encaminhar mãe e filho para um hospital. Para os profissionais envolvidos em situações como essa, o sentimento é de alegria e satisfação, conforme relatou o coordenador geral médico do Samu, Leonardo Gomes.

“A gente que lidou tanto com a morte, com acidentes, com ferimentos, casos graves, então o parto é o momento de início... É o momento de festa, de nascimento da criança e que a gente pode participar, a gente vive aquele momento de alegria com aquela família”, contou Gomes.

“Toda vez que é um parto tranquilo e a criança nasce bem é um momento de festa dentro da ambulância. Todo mundo se confraterniza, normalmente tem foto, temos um mural de fotos cheio de crianças”, contou o médico do Samu Petrus Andrade Lima.

Como funciona o Samu

No Recife, são 24 ambulâncias e 12 bases localizadas em diversas áreas da cidade, para facilitar o momento do chamado de socorro e atender as pessoas o mais rápido possível. Na Centra Telefônica do Samu, 62 atendentes trabalham 24 horas por dia, todos os dias da semana, para registrar os chamados de quem precisa (veja vídeo acima).

“A gente sempre quando está fazendo o atendimento, estamos atendendo uma pessoa que está numa situação difícil, precisando de ajuda, de suporte, então é sempre emocionante”, contou a gerente de serviços de teleatendimento do Samu, Leyla Barreto.

Na sala ao lado da Central Telefônica, ficam os médicos da central de regulação, que estão sempre a postos para ouvir as pessoas e orientá-las em cada caso de urgência.

Nos casos mais simples, a unidade básica de saúde presta o socorro com a ajuda de um técnico de enfermagem e do condutor, que também é socorrista. Os médicos da Central de Regulação acompanham, via rádio, todo o atendimento.

“A gente recebe toda essa informação. Caso a gente realmente ache que precisa de uma intervenção mais rápida, acesso venoso, hidratação, suporte de oxigênio, a gente já orienta aqui pelo rádio e orienta para que hospital e unidade de atendimento esse paciente deve se direcionar”, afirmou o médico do Samu Danilo Vasconcelos.

Nos casos mais complexos, a unidade de saúde avançada, que é uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) móvel, é destacada para o atendimento. São dois veículos, o de intervenção rápida, que segue com o médico, e a ambulância que vai logo atrás, com o técnico em enfermagem, condutor socorrista e socorrista. Esses são os casos mais graves, como acidentes ou paradas cardíacas e respiratórias.

“A gente atende do simples ao complexo, de forma adequada, o que é mais importante, é vida cuidando de vida. [...] o SUS consegue chegar nos lugares mais difíceis, nos rincões, nas ruelas, nas vielas do Recife, em regiões aonde pessoas não tinham acesso a saúde”, declarou Leonardo Gomes.

O serviço foi criado em 2001, pelo então secretário municipal de Saúde Humberto Costa, atual senador. De acordo com ele, os dados sobre o atendimento pré-hospitalar preocupavam as autoridades na época.

“Nós tínhamos informações que mostravam que muita gente morria ou era mal atendida e ficava com sequelas em muitos eventos que aconteciam fora do hospital. Em casa, no meio da rua, num acidente, então vimos a necessidade de que houvesse um serviço de atendimento de urgência que pudesse ser feito na casa das pessoas ou na rua, nos acidentes”, contou o político.

Segundo ele, o modelo implementado na capital pernambucana seguiu aquele aplicado em cidades francesas.

“Diferentemente de outros modelos, que são o de estabilizar o paciente e levar de imediato ao hospital, o Samu ele tem uma formação dos seus profissionais e equipamentos em cada ambulância que permitem até um atendimento que dure três horas, então isso é muito importante e faz uma diferença muito grande entre a pessoa viver ou morrer e ter uma sequela”, afirmou Costa.

Desafios diários

O serviço dos trabalhadores do Samu é desafiador, especialmente com a pandemia de Covid-19, que fez os números de chamados de pessoas com sintomas respiratórios dispararem (veja vídeo acima).

As unidades móveis que rodavam, em média, 60 quilômetros diariamente passaram a rodar 85. "Era 24 horas lutando, os hospitais cheios, muitas vezes sem oxigênio para sustentar as ocorrências, mas a gente assim lidava 24 horas na emoção", recordou o técnico de enfermagem Fabiano Diniz.

"Tem que ter determinação, ter um alto equilíbrio, pois como vocês tão vendo a situação a gente pega um transito caótico, com uma situação muito de risco e se a gente não tiver cautela no que tá fazendo e controlar nosso emocional, pode ser meio dificultoso", disse o condutor do serviço, José Neto.

No trabalho, cada segundo importa para salvar vidas. "É estar sempre de prontidão. São detalhes da equipe que fazem muita diferença em situações que a gente não pode atrasar nem um segundo. Às vezes, uma intervenção vai definir aquela vítima e vai definir a vida daquele paciente na intercorrência seja ela traumática ou clínica", contou o médico Lídio Carvalho.

Fonte: G1 PE

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

IGARASSU: Ponte sobre o Rio São Domingos passa por manutenção


Quem passou hoje pela manhã, 20, pelo Sítio Histórico de Igarassu percebeu homens da Diretoria de Patrimônio Público (DPP) trabalhando no guarde reio da ponte sobre o Rio São Domingos.  A ação contou com apoio do Departamento de Trânsito - Depatran.


De acordo com Wilton José Silva, diretor da DPP, os funcionários estão realizando serviços preventivos/ manutenção. 


Foto: Dani Morais/ Divulgação 

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Igarassu realiza vacinação da Gripe H1N1


 A Cidade de Igarassu Já esta disponibilizando a vacina contra a gripe H1N1 nos polos de vacinação contra a COVID-19. 💉

A vacina que se encontra disponível nas unidades de Saúde da Família de segunda a sexta-feira das 08h às 15:30h, agora estará disponível também no Ginásio Jota Raposo, Creche Tia Emocy das 08h às 14h e Shopping Igarassu 12h ás 19h também de segunda a sexta-feira.

sábado, 18 de dezembro de 2021

Farinha sem glúten extraída da jaca é alternativa para dietas restritivas, mostra pesquisa da UFPE


 
A farinha sem glúten extraída da semente da jaca oferece uma alternativa para dietas restritivas, segundo pesquisa desenvolvida pela gastrônoma e mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Nutrição pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Nathalia Rocha.

Extraída da semente da jaca através de ondas ultrassônicas, a massa sem glúten é feita à base de amido. O estudo mostra que o substrato pode vir a se tornar uma matéria-prima de ampla utilização comercial, podendo até mesmo reduzir o impacto no orçamento de quem usa produtos sem glúten na dieta.

Em sua dissertação, Nathalia indica que a necessidade de inclusão de produtos sem glúten na dieta pode impactar em mais de 50% o orçamento de uma família. “Portanto, a utilização de matérias-primas não convencionais e o aproveitamento de subprodutos como a semente de jaca podem ser alternativas para reduzir esse impacto”, explica a autora. 

Segundo o estudo, a jaca é uma fruta amplamente cultivada em zonas tropicais e subtropicais do Brasil, e seu consumo se dá principalmente através da polpa, enquanto as sementes, que representam cerca de 15% do peso total do fruto e têm o amido como principal componente, são geralmente descartadas. A semente da jaca tem um elevado teor de proteínas e de fibras, 12% e 29,10%, respectivamente.

As massas alimentícias sem glúten são desenvolvidas e comercializadas a partir de variados cereais, como o arroz e o milho, e há uma tendência crescente de consumo desse tipo de produto, seja por intolerância gerada devido a uma patologia, como a doença celíaca - patologia crônica autoimune que possui diferentes graus de severidade causada pela intolerância ao glúten - ou por modismos gastronômicos que desencadeiam nas mesmas dietas restritivas. 

“Apesar da variedade existente no mercado, a produção de massas sem glúten representa ainda um grande desafio, pois a maioria dos produtos comercializados atualmente apresentam baixo valor nutricional, uma vez que há pobreza de minerais e compostos bioativos, e defeitos como pegajosidade e baixa qualidade de cozimento”, complementa a pesquisadora.

Fonte: Folha de Pernambuco

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Casos de chikungunya disparam e acendem alerta de nova epidemia no Brasil

 

De acordo com o último boletim epidemiológico publicado pelo Ministério da Saúde, os casos de chikungunya aumentaram 31% no Brasil na comparação entre 2020 e 2021.

Até o dia 4 de dezembro deste ano, foram registrados 93,4 mil casos prováveis da doença, causada por um vírus e transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti.

A região Nordeste segue como a mais afetada, com uma incidência de 111,7 casos a cada 100 mil habitantes. Mas chama a atenção também o aumento de afetados em outras partes do país, como o Sudeste, que reportou 29,1 casos por 100 mil indivíduos.

Só em São Paulo, o número de afetados por chikungunya saltou de 281 em 2020 para 18,2 mil em 2021, o que representa um aumento de mais de 6.000%.

Casos de chikungunya crescem mais de 50 vezes no estado de SP em 2021, diz secretaria

A título de comparação, as outras duas enfermidades que também dependem da ação deste mesmo mosquito tiveram uma queda: o número de pacientes com dengue caiu 45,7%, enquanto o de zika se reduziu em 15,4% no mesmo período analisado.

Entre as possíveis explicações para essa diferença, especialistas ouvidos pela BBC News Brasil destacam a forma menos intensa de como a chikungunya se espalhou pelo território brasileiro desde que foi introduzida por aqui, em 2014, além da enorme quantidade de pessoas suscetíveis em várias regiões do país.

Eles também temem que a chegada do verão e de dias mais quentes representem uma elevação ainda maior nos casos da doença ao longo das próximas semanas.

"Os vírus transmitidos pelo Aedes têm uma característica sazonal, e há um aumento na frequência de casos no período das chuvas e do calor, que costuma propiciar um ambiente favorável à proliferação desses mosquitos", explica a médica Melissa Falcão, da Sociedade Brasileira de Infectologia.

"Esperamos, portanto, um aumento de casos de chikungunya para os próximos meses", completa.

A primeira é a aguda, que dura até dez dias e costuma ser marcada por febre, fadiga e dores no corpo.

Na sequência, vem a fase subaguda, que se estende por até três meses. Nela, a febre deixa de ser uma preocupação, mas as dores podem se intensificar e atingir principalmente as articulações das mãos, dos pés, dos tornozelos e dos joelhos.

Por fim, mais da metade dos acometidos progride para a fase crônica, que também é marcada pelos incômodos nas juntas do corpo.

"Pesquisas feitas na Índia, que também apresenta muitos casos de chikungunya, mostram que essa fase crônica pode persistir em alguns pacientes por até cinco anos", calcula o virologista Rômulo Neris, doutor em imunologia e pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

E isso, claro, representa um tormento para os próprios indivíduos e para todo o sistema de saúde.

"Durante os surtos, o impacto da chikungunya é muito grande. As unidades ficam superlotadas, com aumento da demanda de atendimento em mais de 100% nas unidades de pronto-atendimento", relata Falcão.

"E uma epidemia de chikungunya agora pode ter impactos ainda mais negativos, pois estamos com os profissionais de saúde saturados pelo trabalho extenuante da pandemia de Covid-19", acrescenta.

Como você deve ter percebido nos últimos parágrafos, a dor é a principal complicação da doença. O próprio nome dela, aliás, vem do maconde, uma das línguas faladas na Tanzânia, onde a primeira epidemia foi registrada no ano de 1953.

Neste idioma, a palavra chikungunya remete a "contorcer-se" ou "dobrar-se", numa referência direta aos fortes incômodos que afetam as articulações e os músculos e fazem os pacientes ficarem encolhidos e prostrados.

E, apesar de a enfermidade ser conhecida há algumas décadas, ainda não se conhecem todos os mecanismos por trás de tanta dor meses ou até anos após a invasão viral.

"Em alguns indivíduos, até encontramos uma infecção residual no tecido que envolve as articulações. Em outros, não observamos mais nenhum vírus", conta Neris.

"É possível que esse quadro tenha algo a ver com a resposta do sistema imunológico do paciente, que acaba ficando desregulado e prejudica o próprio corpo", especula o especialista.

Mas o que explica esse novo aumento agora?

Moradora de Feira de Santana, na Bahia, a infectologista Melissa Falcão acompanhou de perto a primeira onda de chikungunya que varreu boa parte do país a partir de 2014.

"Esse vírus foi introduzido no Brasil de forma simultânea em duas cidades: Feira de Santana (BA) e Oiapoque, no Amapá", lembra.

Em 2016 e 2017, grandes surtos de chikungunya foram registrados em Pernambuco, Paraíba e Ceará.

"Mas, diferentemente do que observamos com dengue e zika, a difusão dessa terceira doença pelo país ocorreu de maneira heterogênea. Ela se espalhou rapidamente pelo Nordeste, mas teve uma disseminação mais lenta do que o esperado nas outras regiões", analisa.

Falcão lembra que o Brasil experimentou uma forte epidemia de dengue entre 2015 e 2019, o que faz com que muita gente tenha uma imunidade alta contra essa moléstia agora. Algo parecido também aconteceu com o zika: o espalhamento muito rápido e amplo da doença pelo país a partir de 2015 reduziu o número de suscetíveis mais recentemente.

Como Brasil entrou em lista de 'alto risco' de volta da pólio

Do ponto de vista da médica, essa diferença nos cenários epidemiológicos ajuda a entender por que as duas doenças (zika e dengue) passaram por uma redução em 2021, enquanto a chikungunya teve um crescimento recente nos casos, já que ainda existe um número grande de brasileiros suscetíveis a essa terceira infecção.

Vale notar que a elevação do numero de pacientes acontece no Nordeste, mas também começa a avançar por outros locais.

"Os casos de chikungunya vêm aumentando em regiões que foram poupadas anteriormente, como o Estado de São Paulo, que enfrenta desde o início de 2021 a primeira transmissão mais importante dessa doença", aponta.

Falcão observa que, em terras paulistas, a região da Baixada Santista acumula cerca de 97% dos casos registrados e que isso evidencia "um potencial de disseminação da doença para as demais regiões".

Neris acrescenta outros possíveis fatores que ajudam a entender o atual cenário.

"Precisamos considerar também a grande distribuição dos mosquitos Aedes pelas cidades brasileiras e um possível aumento na capacidade de testagem e diagnóstico dessa doença nos últimos anos", lista o virologista.

"Além disso, também precisamos de novos estudos para verificar se o vírus da chikungunya não passou por mutações ou adquiriu uma capacidade de se transmitir mais facilmente. Essa possibilidade por enquanto não passa de especulação, mas ela também precisa ser averiguada", complementa.

O que fazer agora?

Na visão dos especialistas, existem ao menos quatro grandes eixos estratégicos que podem ser reforçados para conter os casos de chikungunya nos próximos meses.

"O Governo Federal precisa incrementar ainda mais a capacidade de testagem e vigilância, monitorar os indivíduos com suspeita de infecção e oferecer tratamento de acordo com os sintomas", cita Neris.

A BBC News Brasil entrou em contato com o Ministério da Saúde para obter um posicionamento a respeito do aumento de casos de chikungunya e quais medidas estão sendo tomadas, mas não foram enviadas respostas até a publicação desta reportagem.

"Já estados e municípios devem reforçar as medidas para controlar o vetor da doença, o mosquito Aedes. Isso envolve a aplicação de larvicidas e inseticidas, a criação de forças-tarefa para eliminar criadouros e o trabalho dos agentes de saúde, que batem na casa das pessoas para passar as orientações de prevenção", aponta o virologista.

A ciência também tem muito a contribuir com novas soluções contra a chikungunya, como vacinas e tratamentos antivirais. Infelizmente, as pesquisas nessa área andam devagar: de acordo com o site ClinicalTrials.Gov, que reúne informações sobre testes clínicos com novos produtos, existem apenas sete estudos ativos que buscam um imunizante contra essa doença.

A título de comparação, ocorrem atualmente 534 pesquisas sobre vacinas contra a Covid-19.

"Nesse sentido, um campo que tem avançado bastante é a inoculação da bactéria Wolbacchia no Aedes aegypti. Quando presente dentro desse mosquito, esse micro-organismo impede que os vírus da dengue, do zika, do chikungunya e da febre amarela urbana se desenvolvam, contribuindo para redução dessas doenças", aponta Falcão.

As pesquisas que avaliam essa estratégia estão em andamento (inclusive no Brasil) e trouxeram resultados promissores nos últimos meses.

Por fim, existe a responsabilidade individual na prevenção de chikungunya e das outras enfermidades transmitidas pelo Aedes.

"Vale fazer o uso do repelente, que é efetivo para prevenir a picada do mosquito, que costuma estar mais ativo no início da manhã e no final da tarde", sugere a infectologista.

"A população também contribui ao eliminar os focos do mosquito nas residências. Basta verificar uma vez por semana todos os locais onde ocorre acúmulo de água parada, que serve de criadouro", aconselha.

Entre os possíveis depósitos, é importante checar desde objetos grandes, como piscinas e caixas d'água descobertas, até espaços mais apertados, como latas, tampas de garrafa pet, vasos de planta e os reservatórios de líquidos da geladeira e do ar condicionado.

Fonte: G1 PE

Apresentações natalinas em Igarassu





 
O Natal Igarassu Cidade Luz traz uma programação especial com cantatas natalinas, momentos de ações de graças, apresentações e muito mais, tudo ao ar livre em nosso Sítio Histórico. Confira a programação completa e venha celebrar nos dias 16 a 18 de dezembro, na Praça da Bandeira. 

terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Vigilantes trocam tiros durante briga e um deles é baleado em hospital de Igarassu, Grande Recife


 
Uma briga entre dois vigilante, durante a troca de plantão, terminou com um deles baleado dentro do Hospital Colônia Alcides Codeceira, no distrito de Cruz de Rebouças, em Igarassu, Região Metropolitana do Recife.

No fato, que ocorreu no último sábado (11), um vigilante atirou contra o outro. Uma mulher que trabalha no local, mas não quis se identificar, disse que conhece os dois profissionais e que eles teriam um desentendimento antigo. 

"Eles discutiram e o outro atirou em um inocente. O que foi baleado era ótima pessoa. O outro era também boa pessoa, mas era richa entre os dois", afirmou. 

Ela disse também que teme que o vigilante que atirou volte ao hospital. "Eu tenho medo que ele volte e faça alguma coisa com a gente, com os vigilantes aí que são ótimas pessoas. Mas não tem o que fazer, é orar à Deus para que o rapaz que foi baleado se recupere", disse. 

Estado de saúde

O vigilante de 39 anos que ficou ferido foi levado em estado grave para o Hospital Miguel Arraes, em Paulista, e respira com ajuda de aparelhos. 

Posicionamento do hospital

A direção do Hospital Colonia Alcides Codeceira informou que está apurando o caso e que a empresa responsável pela vigilância já realizou a substituição dos profissionais que fazem a segurança da unidade.

Policia civil

A polícia civil informou que foi instaurado um inquérito para apurar o caso.

Fonte: TV Jornal

domingo, 12 de dezembro de 2021

Saiba como evitar contato com mariposa responsável por surto de lesões de pele que provocam coceira

 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) o surto de lesões que causam coceira em Pernambuco foi causado por uma mariposa. Diante da descoberta, a Vigilância em Saúde do Recife orientou como evitar o contato com as cerdas do inseto, que causam dermatites e inflamações.


Surto de lesões que provocam coceira tem mariposas como causa, afirma Sociedade Brasileira de Dermatologia em nota técnica

Mariposa Hylesia, apontada como causa de surto de coceira em PE, existe em todo o Brasil; saiba mais sobre o inseto

Surto de coceira causado por mariposa já afetou outras regiões do país; veja quais

Como mariposas provocaram surto misterioso de coceira em Pernambuco


A principal recomendação é a pessoa tentar se manter afastada da mariposa. Os especialistas pedem que a população evite matar os insetos, já que eles fazem parte da cadeia ecológica. Eles dizem, ainda, que isso pode ocasionar contato ainda maior com os bichos e a liberação de cerdas danosas à saúde.


Outra orientação é fechar portas e janelas, ou colocar telas de proteção, sempre que possível. Também é recomendado apagar ou diminuir a quantidade de luzes acesas dentro de casa, já que as mariposas se atraem pela luz.


Caso a pessoa encontre mariposas mortas pelo chão e perto de lâmpadas, o mais recomendado é utilizar um pano úmido para limpar, e não varrê-las, o que pode espalhar ainda mais as cerdas. Manter ventiladores e ar-condicionados sempre limpos também pode ajudar.


Outra recomendação é não deixar roupas em varal no fim da tarde e passar um pano com água no chão e nos móveis para evitar que as cerdas se espalhem pela casa.


Trocar a roupa de cama antes de dormir e usar mosquiteiros, caso seja possível, também podem evitar o contato com as cerdas da mariposa.

O inseto, do gênero Hylesia, tem cerdas espalhadas pelo corpo, que se desprendem durante o voo e ao colidirem com lâmpadas e outros objetos.


De acordo com o professor da Universidade Estadual Paulista e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Toxinologia (área da toxicologia que estuda toxinas produzidas por organismos vivos), Vidal Haddad Junior, apenas as fêmeas da espécie provocam a coceira.


As fêmeas da mariposa Hylesia têm hábitos noturnos e costumam descansar em locais baixos durante o dia. Elas costumam se reproduzir em períodos mais quentes, principalmente entre os meses de novembro e janeiro. A troca de pelos aumenta nestas épocas, aumentando a possibilidade de contato com as cerdas da mariposa, que podem causar alergias.


Apesar dos casos de lesões na pele, as mariposas não costumam causar doenças. Essa mariposa está presente em todo o território brasileiro e, mesmo assim, os casos são incomuns.


Notificações

No Recife, até a sexta-feira (10), foram registrados 239 casos de lesões na pele, em 50 bairros. Além de Pernambuco, as mariposas já foram apontadas como causas de outros surtos semelhantes pelo país.


A prefeitura do Recife e o governo do estado também estão investigado os casos de coceira registrados em pelo menos 21 cidades pernambucanas.

O contato com as cerdas da mariposa Hylesia pode causar dermatite urticante, caracterizada pela pele avermelhada acompanhada de intensa coceira. Estes sintomas podem evoluir para bolhas e feridas.


Segundo Vidal, cada "carocinho" é uma cerda que penetrou na pele. Ele disse que não são todos que inflamam. O especialista aponta que a inflamação pode durar até um mês.


Para alívio imediato, é recomendado que as pessoas lavem as mãos, tomem banho e apliquem compressas frias nas lesões.


Também é recomendado procurar uma unidade de saúde para receberem tratamento adequado. Não é recomendada a automedicação.

Fonte: G1 PE

STF determina exigência de comprovante de vacina para entrar no País


 
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o comprovante de vacina para viajante que chega do exterior no Brasil só pode ser dispensado por motivos médicos, caso o viajante venha de país em que comprovadamente não haja vacina disponível ou por razão humanitária excepcional.

Barroso deferiu parcialmente cautelar pedida pelo partido Rede Sustentabilidade na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 913. O ministro pediu que a decisão seja enviada para referendo em uma sessão extraordinária do plenário virtual da Corte.

Na decisão, ele entendeu que há urgência para o tema em razão do aumento de viagens no período que se aproxima e pelo risco de o Brasil se tornar um destino antivacina.

“O ingresso diário de milhares de viajantes no país, a aproximação das festas de fim de ano, de eventos pré-carnaval e do próprio carnaval, aptos a atrair grande quantitativo de turistas, e a ameaça de se promover um turismo antivacina, dada a imprecisão das normas que exigem sua comprovação, configuram inequívoco risco iminente, que autoriza o deferimento da cautelar.”

Na ação, a Rede pediu que o governo federal adotasse medidas recomendadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ingresso no país a fim de conter a disseminação da covid-19.

Depois da ação, o governo editou a Portaria Interministerial 611/2021, que passou a exigir, para o estrangeiro que chegar ao Brasil, o comprovante de vacina ou, alternativamente, quarentena de cinco dias seguida de teste negativo para o vírus antes de ser permitida a circulação em território nacional.

Ao analisar o caso, o ministro lembrou que o Supremo Tribunal Federal tem obrigação constitucional de proteger os direitos fundamentais à vida e à saúde.

“Já são mais de 600 mil vidas perdidas e ainda persistem atitudes negacionistas”, completou Barroso. Ele lembrou das diversas decisões já tomadas pelo STF durante a pandemia, como a que estipulou vacinação obrigatória com possibilidade de impor restrições a quem se recusar.

Para o ministro, a portaria interministerial atende em parte as recomendações da Anvisa em relação aos viajantes, mas o texto “apresenta ambiguidades e imprecisões que podem dar ensejo a interpretações divergentes, em detrimento dos direitos constitucionais à vida e à saúde em questão”.

Ele completou que permitir a livre opção entre comprovante de vacina e quarentena seguida de teste "cria situação de absoluto descontrole e de consequente ineficácia da norma".

Barroso decidiu que a portaria sobre os viajantes que chegam ao Brasil deve ser interpretada nos termos das notas técnicas nºs 112 e 113/2021, expedidas pela Anvisa, e levando em conta que a substituição do comprovante de vacinação pela alternativa da quarentena somente se aplica: 1- aos viajantes considerados não elegíveis para vacinação, de acordo com os critérios médicos vigentes; 2- que sejam provenientes de países em que, comprovadamente, não existia vacinação disponível com amplo alcance; 3-por motivos humanitários excepcionais.

Fonte: Folha de Pernambuco

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Sambada de coco em Igarassu


Neste sábado, dia 11 de dezembro acontece uma sambada do coco na ladeira com os grupos Rala Coco Maria, Coco Pisado, Bia do coco, Rafaella do grupo Trans Coco, Banda Catorze Degraus, Coco Juremado, e muito mais, estaremos aguardando todos e todas, será em frente a igreja dos Santos Cosme e são Damião, estamos pedindo aos brincantes grupos e sociedade civil que tragam alimentos, roupas, e materiais de higiene pessoal, para doar a uma comunidade da nossa cidade que queremos ajudar, desde já agradecemos a todos e todas e vamos sambar este coco.

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Secretaria de Educação e Esportes de PE abre inscrições para 14,9 mil vagas gratuitas em cursos técnicos presenciais e a distância

 


A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco abriu inscrições para preencher 14.901 vagas em cursos técnicos gratuitos. Entre elas, 7.131 são para a modalidade de educação a distância (EAD), disponível para estudantes a partir do 2º ano do ensino médio ou para quem já concluiu essa etapa, e outras 7.770 para a modalidade presencial, para quem já terminou o ensino médio.

As inscrições são feitas no site da secretaria até o dia 17 de dezembro. Depois da inscrição online, é preciso validar o cadastro por e-mail. De 15 a 23 de dezembro, os estudantes precisam fazer uma prova no formato eletrônico e remoto, com 20 questões objetivas de múltipla escolha de língua portuguesa e matemática (veja o cronograma mais abaixo).

Ao todo, são oferecidos 36 cursos técnicos, sendo 11 deles a distância. O edital da seleção também foi divulgado na internet. As oportunidades são nas seguintes áreas:


Comunicação;

Cultura;

Design;

Educação;

Energia;

Gestão;

Indústria;

Infraestrutura;

Meio ambiente;

Saúde;

Tecnologia;

Turismo.

Os aprovados devem realizar a matrícula presencialmente, na escola escolhida no momento do cadastro, com a documentação necessária. É preciso levar histórico escolar ou certificado de conclusão do ensino médio, carteira de identidade, CPF, comprovante de residência e uma foto 3x4.

A divulgação do resultado definitivo tem previsão de ocorrer no dia 6 de janeiro de 2022 e as aulas começam no dia 7 de fevereiro de 2022. As aulas do EAD serão disponibilizadas no aplicativo Conecta Aí. A previsão é de que as aulas comecem no dia 7 de fevereiro, segundo a secretaria.

Cronograma

Período de inscrição dos candidatos: 7 a 13 de dezembro de 2021;

Realização das provas objetivas: 15 a 23 de dezembro de 2021;

Divulgação da prova para revisão: 30 de dezembro de 2021;

Recebimento de recursos: 30 de dezembro de 2021 a 3 de janeiro de 2022;

Divulgação do resultado definitivo (após os recursos): 6 de janeiro de 2022;

Período de matrícula: 17 a 21 de janeiro de 2022;

Divulgação do 1º remanejamento: 25 de janeiro de 2022;

Período de matrícula (1º remanejamento): 26 e 27 de janeiro de 2022;

Divulgação do 2º remanejamento: 31 de janeiro de 2022;

Período de matrícula (2º remanejamento): 1º e 2 de fevereiro de 2022;

Início das aulas: 7 de fevereiro de 2022.

Fonte: G1 PE

Preço médio do gás de cozinha fica em R$ 95 nos últimos seis meses

 Gás de cozinha - Foto: Marcello Casal/ Agência Brasil

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) divulgou hoje (7) a média semestral nacional do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha. O valor do botijão de 13 quilogramas (kg) ficou em R$ 95,63, entre junho e novembro deste ano.

Segundo a ANP, a medida atende ao decreto 10.881, publicado na semana passada, que obriga a agência a divulgar todo mês, até o décimo dia útil do mês, a média nacional dos últimos seis meses do GLP.

O sistema de levantamento de preços da agência mostra que, na última semana, Cuiabá foi a capital com o maior preço para o botijão de 13 quilos do GLP, R$ 120,31, enquanto Salvador ficou com o menor valor, R$ 92,59.

Em relação à gasolina comum, o litro mais em conta foi comercializado nos postos de combustíveis de Macapá: R$ 5,938. O Rio de Janeiro teve o valor mais alto para o litro da gasolina comum, R$ 7,208.

Curitiba teve o menor para o litro do óleo diesel: R$ 4,949. A pesquisa da ANP mostra que Rio Branco teve o litro mais alto do diesel: R$ 6.071.

A coleta de preços foi feita entre 28 de novembro e 4 de dezembro.

Fonte: Folha de Pernambuco

domingo, 5 de dezembro de 2021

Festival de Teatro de Igarassu

 



Dia 7 de dezembro terá início a programação do nosso FESTIG- FESTIVAL DE TEATRO IGARASSU. Este ano, os homenageados são os artistas que partiram em decorrência da covid19. Eli Dias, Jeferson Nascimento e Judilson Dias.

O festival acontecerá no Centro de Artes Mestre Narciso Felix de Araujo, com programação adulta e para infância e juventude.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

CNH vencida na pandemia deixa de valer a partir de 31 de dezembro

 


Enquanto a pandemia estava no pico e tudo estava fechado, muitas pessoas tiveram suas CNHs (Carteira Nacional de Habilitação) vencidas. Sem poder atender ao público para renovar e fazer exames, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) baixou uma norma que mantinha a validade - até agora.


Isso porque o Contran divulgou uma nova deliberação (234) que retoma o vencimento das habilitações. Com isso, os Detrans (Departamento de Trânsito) dos Estados já anunciaram que essas CNHs que venceram durante a pandemia, especialmente no ano passado, começam a deixar de valer em 30 de dezembro de 2021.


Agora, caso não renove sua CNH no prazo correto e for flagrado dirigindo, o motorista  é autuado com uma infração gravíssima (7 pontos na CNH) e multa de R$ 293,47.

#cnh #jornaldogranderecife

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Fenearte tem oficinas gratuitas, atrações infantis e apresentações culturais; confira programação

Programação da 21ª edição da Fenearte foi divulgada, nesta quarta-feira (1º), em coletiva de imprensa no Recife — Foto: Pedro Alves/g1 

Após um ano sem ser realizada devido à pandemia da Covid-19, a Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) volta a acontecer em 2021. A 21ª edição do evento tem o tema “É festa no reino da arte”, em homenagem ao movimento armorial, criado pelo escritor e dramaturgo Ariano Suassuna, que morreu em 2014.

Depois de ter sido cancelada em 2020, a Fenearte aconteceria em julho de 2021, foi adiada para setembro e, finalmente, foi programada para acontecer entre os dias 10 e 19 de dezembro, das 14h às 22h, de segunda a sexta, e das 10h às 22h, nos fins de semana.

Como de costume, o evento ocorre no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. Os ingressos para visita de segunda a quinta-feira custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Já os valores das entradas para visitação de sexta a domingo são R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia).

A expectativa dos organizadores é de que a feira reúna cerca de 200 mil pessoas e aproximadamente 5 mil expositores. A movimentação financeira prevista é de R$ 40 milhões.

Segundo o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), Roberto Abreu, o ano em que não houve Fenearte serviu para repensar o formato da feira e criar novidades. Neste ano, é possível ter acesso gratuito às oficinas, palestras e demais atividades na internet, a qualquer momento.

Entre as novidades anunciadas, está uma programação de aulas com chefs, chamada de Cozinha Fenearte (veja a programação mais abaixo).

“Estamos com uma plataforma digital, Cozinha Fenearte, são muitas novidades. Isso só é possível com uma união de esforços, uma grande máquina. São mais de 25 processos licitatórios que nós fazemos, além de vários órgãos envolvidos”, afirmou Roberto Abreu.

Entre os atrativos da feira, também estão 138 turmas em oficinas gratuitas, das 13h às 21h, com os seguintes temas:

Artesanato em palha;

Brinquedo tradicional;

Estandarte;

Instrumento musical;

Mamulengo;

Máscara e adereços;

Modelagem em cerâmica;

Reciclado;

Renda Renascença;

Xilogravura;

Linhas (pinguim).

Para visitar a Fenearte, todas as pessoas deverão estar completamente vacinadas contra a Covid-19, com duas doses ou imunizante aplicado em dose única. Na feira, haverá ponto de testagem rápida para a doença, máquina sanitizante, totens de álcool em gel e distribuição de máscaras de proteção.

A decisão de homenagear o movimento armorial ocorreu devido aos 50 anos do lançamento do romance “A pedra do reino”, de Ariano Suassuna.

“Costumamos falar que a grande força da Fenearte é o artesanato pernambucano, mas ela é um grande encontro da economia criativa. Temos moda, gastronomia, artes plásticas, cultura popular. É uma potência que busca nesse instrumento que é a Fenearte preservar a nossa cultura”, afirmou Márcia Souto, diretora de Promoção da Economia Criativa da Adepe.

A feira contará com estandes de artesãos de todos os estados do Brasil, com exceção de Roraima, e de outros 22 países. A Alameda dos Mestres reunirá obras de 64 artesãos pernambucanos. Neste ano, dois novos participam da seção: Luiza dos Tatus, de Belo Jardim, no Agreste, que faz esculturas em barro; Lourenço, morador de Goiana, na Zona da Mata, que produz cestas de palha.

Também estão previstas apresentações culturais e atividades infantis (veja mais abaixo). O público também pode ter acesso à programação da Fenearte por meio de um aplicativo para celulares, desenvolvido por estudantes da rede pública.

Para facilitar o acesso ao Centro de Convenções de Pernambuco, é possível pegar ônibus de graça nos shoppings Tacaruna, em Santo Amaro, na área central do Recife, e RioMar, no Pina, na Zona Sul da capital pernambucana.

Programação da 21ª Fenearte

Cozinha Fenearte

10 de dezembro, às 14h30: Aula-show da Miau Caldas;

11 de dezembro, às 11h30: Aula-show de Heleno Junior;

11 de dezembro, às 14h30: Aula-show da chef Madalena Albuquerque;

12 de dezembro, às 11h30: Aula-show do chef Rapha Vasconcelos;

12 de dezembro, às 14h30: Aula-show do chef Lucia Soares;

13 de dezembro, às 11h30: Aula-show de Buffet Pizza Maker Down;

14 de dezembro, às 14h30: Aula-show do chef Pedro Godoy;

15 de dezembro, às 14h30: Aula-show do chef Yuri Machado;

16 de dezembro, às 14h30: Aula-show dos chefs Yanne e Pedro;

17 de dezembro, às 14h30: Aula-show de Thiago das Chagas;

18 de dezembro, às 11h: Aula-show do chef Cesar Santos;

18 de dezembro, às 14h30: Aula-show de Carmem Virginia;

19 de dezembro, às 11h: Aula-show de Eudes Cardoso;

19 de dezembro, às 14h30: Aula-show de Adriana Arregui.


Espaço Fenearte

10 de dezembro:


Família Salustiano e a Rabeca Encantada;

Mestre Zé de Bibi Boi Tira Teima (Glória de Goitá);

Afoxé Alafin Oyò;

Cavalo-marinho Boi Pinto do Mestre Grimário (Aliança).

11 de dezembro:


Helânio Moreira e Djair Olimpio;

Carol Levy;

Pretinhas do Congo PV;

Afoxé Omô Inã;

Mestre Zeca do Rolete Coco.

12 de dezembro:


Edvaldo Zuzu e Eduardo Lopes;

Boi Faceiro.

19 de dezembro:


Bloco da Saudade;

Troça Carnavalesca Mista Cariri Olindense;

Clube Carnavalesco Misto Seu Malaquias.

Mamulengo Riso do Povo

10 de dezembro: Mamulengo Riso do Povo;

11 de dezembro: Contação de histórias - Andressa Marinho;

12 de dezembro: Contação de histórias - Mariane Bígio;

13 de dezembro: Contação de histórias - Natiene Melo;

14 de dezembro: Contação de histórias - Erica Montenegro;

15 de dezembro: Contação de histórias - Patachyua Andrade;

16 de dezembro: Contação de histórias - Yalle Feitosa;

17 de dezembro: Contação de histórias - Érica Verçosa;

18 de dezembro: Mamulengo Flor Mimosa;

19 de dezembro: Contação de histórias - Stephany Melodia..

Fonte: G1 PE