O Hospital Miguel Arraes, em Paulista, no Grande Recife, registrou mais de 30 doações de órgãos para transplante nos primeiros meses deste ano.
Isso significa um aumento de 138% em relação a todo o ano de 2023, quando houve apenas 13 doações.
O número se deve ao trabalho da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes.
Esse grupo atua 24 horas na conscientização de familiares, desde a porta de entrada do hospital até o registro do óbito do paciente.
A mais recente doação foi de córnea de um paciente de 69 anos.
A família dele foi sensibilizada e autorizou a captação, ofertando uma nova chance a alguém na fila de transplantes.
“Sempre que um óbito é notificado à CIHDOTT, é realizada uma avaliação criteriosa para verificar se aquele paciente pode ser doador. Menos de 15% deles são validados para a doação. Nesse cenário, o número de famílias que recusa o procedimento chega a 60% em alguns períodos. Então, cada doação de órgão autorizada nos enche de força e vontade para continuarmos com nosso trabalho, beneficiando milhares de pessoas presentes na fila de espera por um transplante”, explica Lucas Stterphann, coordenador da comissão.
Fonte: Diário de Pernambuco
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