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terça-feira, 17 de abril de 2018

Nove prédios entram na lista de bens históricos de Pernambuco

Capela do Engenho Monjope, em IgarassuFoto: Fundarpe/Divulgação

A lista de bens históricos tombados em Pernambuco será ampliada com a inclusão de uma série de imóveis patrimoniais, de diversos estilos arquitetônicos, que vai desde conjuntos urbanos, igreja, museu a sítios arqueológicos pré-históricos, distribuídos pelo Centro do Recife, Região Metropolitana, Agreste e Litoral do Estado. A boa notícia vem com a deliberação do Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural pelo tombamento de nove patrimônios, subindo para um total de 165 bens históricos.

Dado o aval do conselho, a resolução segue para a sanção do governador Paulo Câmara por meio de decreto. Na prática, quando os patrimônios entrarem definitivamente no rol de bens tombados, isso significa que nenhum deles poderá ser demolido ou descaracterizado, sob pena de sanções civis e criminais.

Caberá à Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) o dever de preservá-los, garantindo, assim, a preservação da memória do Estado. É o que mostra a série de reportagens que a Folha de Pernambuco publica nesta segunda (16) e terça-feira (17).

Assim como em todos os processos anteriores, detalha a presidente do conselho e também da Fundarpe, Márcia Souto, a decisão pela proteção dos bens patrimoniais vem a partir do reconhecimento do valor histórico, artístico, cultural, arquitetônico, ambiental e que, de certa forma, tenham um valor afetivo para a população. “Quando o tombamento de determinado bem é acatado pelo conselho, aquele patrimônio já passa a ser protegido desde o julgamento do processo até, de fato, ser sancionado como patrimônio tombado pelo governador.”, reforça.

Deliberado o tombamento pelo conselho, inicia-se a pesquisa minuciosa do bem, por meio de um instrumento chamado inventário. Esta pesquisa é realizada por arquitetos, antropólogos, sociólogos, historiadores e advogados, que reconhece a necessidade do tombamento do bem cultural para, então, ser homologado pelo chefe do Poder Executivo.

Fonte: Folha de Pernambuco.

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