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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Sarampo e pólio: campanha de vacinação inicia em agosto

 
A Secretaria de Saúde de Pernambuco espera vacinar mais de 544 mil crianças
Foto: Divulgação/Chico Bezerra/PJG
JC Online

Começa na próxima segunda-feira (6) a campanha estadual de vacinação contra a poliomielite e sarampo. A ação, de iniciativa de Secretaria de Saúde de Pernambuco, espera imunizar mais de 544 mil crianças, entre 1 e 5 anos, que são os alvos da campanha.

O período de vacinação se estende até dia 31 de agosto, com o Dia D em 18 de agosto. A caderneta de vacinação da criança deve ser apresentada ao profissional de saúde, para que seja registrada a nova dose.

Durante a campanha, poderão ser aplicadas a vacina inativada da poliomielite (VIP - injetável) ou a vacina oral da poliomielite (VOP). A injetável deve ser feita em crianças que nunca tomaram a vacina antes. Para as que tem uma ou mais doses de qualquer tipo de vacina contra poliomielite, deve ser feita a dose oral.

Já no caso do sarampo, o imunizante é a vacina tríplice viral, que também protege contra a caxumba e rubéola. “A tríplice deve ser aplicada em todas as crianças com ou sem histórico vacinal, exceto se a última dose tenha sido há menos de 30 dias”, pontua Ana Catarina, coordenadora do Programa Estadual de Imunização.

Se a criança tomou a tríplice viral recentemente, a dose da campanha só deve ser feita 30 dias após esta aplicação. No momento da campanha, de acordo com as informações contidas nas cadernetas de vacinação, o profissional do serviço de saúde informará aos pais ou responsáveis da necessidade de reforço dessa vacina.

Dados
Pernambuco completa 30 anos sem a circulação da poliomielite, além de 4 anos sem registro de sarampo.

Os últimos registros de poliomielite em Pernambuco foram em 1988, onde foram detectados 5 casos com recuperação e 1 óbito. No ano de 1980 o Estado chegou a ter 111 casos, com 13 óbitos.

Em todo o Estado, o sarampo teve 199 casos confirmados em 2013 e 27 em 2014. Anteriormente, o último registro tinha sido em 1999, com 240 casos. Em 2018, não há nenhuma confirmação.

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