Agência Brasil
Com o retorno gradual de alguns colégios no país, todos devem ficar de olho nas recomendações do Ministério da Saúde para a volta às aulas. Um guia com orientações para a reabertura segura das escolas da rede básica de ensino foi apresentado nesta sexta-feira (18) pelo Ministério da Saúde.
O material, com 16 páginas, está disponível no site do Ministério da Saúde, e traz, por exemplo, informações sobre etiqueta respiratória e o uso correto da máscara facial. Também sugere às instituições de ensino a manter os ambientes limpos e ventilados e fazer a limpeza frequente das superfícies, como maçanetas, cadeiras, mesas e corrimões. O guia também orienta que se deve manter higienizadas as mãos e punhos e que não se deve levá-las ao rosto.
“Este guia está disponível para a população em linguagem acessível. Não é uma linguagem para especialistas, para entenderem a melhor forma do retorno”, disse o secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Parente.
Recursos
O Governo Federal repassou R$ 454,3 milhões para apoiar a retomada segura das atividades presenciais nas escolas de educação básica em todos os municípios. Esses recursos estão sendo usados, por exemplo, para aquisição de máscaras faciais, álcool 70% e material de limpeza. E lembrou que a decisão de voltar ou não às aulas presenciais é dos gestores locais. “Esses recursos são para ajudar na retomada segura das aulas presenciais. A decisão é dos gestores locais”, afirmou o secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Parente.
Orientações para retorno às aulas
Algumas das orientações presentes do guia são:
Utilização de máscara constante por alunos, profissionais de educação e qualquer outra pessoa que eventualmente acessem a escola, além de protetores faciais pelos profissionais de educação.
Manter os ambientes limpos e ventilados.
Monitorar a temperatura dos estudantes e profissionais ao chegarem no ambiente escolar.
Orientar a higienização das mãos e punho antes da entrada na sala de aula.
Limitar as interações em grandes grupos.
Manter o espaço físico de no mínimo 1 metro entre os estudantes dentro e fora da sala de aula.
Para cumprir as recomendações, o guia sugere às escolas, por exemplo:
Escalonar os horários de chegada e saída dos estudantes e o intervalo entre as turmas, limitando o contato próximo entre eles.
Colocar no chão, ao longo dos espaços da escola, marcações relacionadas à distância de 1 metro.
Aumentar o espaço entre as mesas/cadeiras.
Evitar atividades em grupo.
Disponibilizar álcool gel.
Suspender o uso de armário compartilhado.
O retorno às aulas presenciais de estudantes com doenças crônicas–como asma, hipertensão e diabetes –, síndromes, disfunções da imunidade e cardiopatias congênitas deve ser avaliado caso a caso junto com os responsáveis, profissionais de saúde e educação.
Populações vulneráveis
O secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Parente, também informou que foi publicada nesta semana no Diário Oficial da União uma portaria que prevê a destinação de R$ 319 milhões para o cuidado de populações específicas que vivem, por exemplo, em abrigos; centros comunitários; albergues noturnos; instituições de longa permanência para idosos; unidades socioeducativas e prisionais; e acampamentos de populações ciganas e áreas de favelas.
O recurso pode ser utilizado, por exemplo, na compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para profissionais de saúde, rastreamento de contatos de casos suspeitos ou confirmados da Covid-19, como também para organizar treinamentos para atendimentos presenciais ou visitas domiciliares.
Fonte: TV Jornal
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