A conta de luz tem pesado no bolso do brasileiro e essa realidade não deve mudar tão cedo. Em maio, a alta foi de 5,37%.
Ao pagar a conta de luz, o dinheiro do consumidor vai para a distribuidora, que funciona como uma grande arrecadadora. Ela é responsável por repassar parte do valor para toda as empresas da cadeia do setor elétrico e enviar a fatia dos tributos e taxas para União, governos estaduais e prefeituras.
O valor da conta de energia elétrica incorpora os seguintes custos e tributos:
Custos de distribuição, transmissão e geração de energia elétrica;
Tributos: PIS e Cofins (federais) e ICMS (estadual e que varia entre os estados);
Encargos setoriais: utilizados para cobrir os custos do setor elétrico, como subsídio para clientes de baixa renda;
Pode ter uma taxa para as prefeituras para a manutenção do sistema de iluminação pública;
Bandeira tarifária. Atualmente, está em vigor o patamar 2 da bandeira vermelha, que adiciona R$ 6,243 na conta para cada 100 kWh.
"A distribuidora tem dois trabalhos. O primeiro é distribuir energia, e o segundo é que ela funciona como uma grande arrecadadora”, afirma Iuri de Oliveira Barouche, responsável pela regulação da Enel em São Paulo. "Ela arrecada o dinheiro e repassa os recursos para (as empresas de) geração e transmissão."
Nem todo o valor pago na conta vai de energia para a distribuidora. Em São Paulo, por exemplo, de cada R$ 100 pagos pelo consumidor, R$ 17 ficam com a Enel. Veja como é distribuição:
Custo da energia (33,8%);
Tributos (25,3%, sendo 20,8% de ICMS e 4,5% de PIS/Cofins);
Custo de distribuição (17,4%);
Encargos setoriais (13,4%);
Custo de transmissão (10,1%).
Fonte: G1
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