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segunda-feira, 1 de julho de 2019

Mais de 50 pessoas se queimam com fogos de artifício ou fogueiras nas festas juninas; cinco têm dedos amputados


Do total de queimados levados ao Hospital da Restauração, foram 30 crianças e 26 adultos — Foto: Moema França/G1

Durante 19 dias de festas juninas, entre 12 de junho e domingo (30), 56 pessoas foram levadas ao Hospital da Restauração (HR), no Centro do Recife, com queimaduras causadas por fogueiras ou fogos de artifício. Desse total, cinco pacientes tiveram dedos das mãos amputados devido à gravidade dos ferimentos.

De acordo com o chefe do setor de queimados do HR, Marcos Barreto, do total de casos, 42 foram relacionados a fogos de artifício e 14 foram por acidentes com fogueiras.

"Tivemos, ao todo, 30 crianças vítimas de queimaduras e 26 adultos. O número de pacientes que precisaram de internação chegou a 23 casos, 41% do total. Desses, foram 14 crianças e nove adultos. Os outros casos foram de atendimento ambulatorial", afirma o médico.

Esse total de queimados é 1,81% maior que os 55 casos registrados nas festas juninas de 2017. A época junina de 2018, quando houve 76 casos de queimados, não é considerada no comparativo por conta da Copa do Mundo, quando queimaduras por fogos são mais comuns, segundo a unidade de saúde.

Ainda segundo Marcos Barreto, foram registradas queimaduras em pessoas com idades de 1 ano e 4 meses até 82 anos.

"Uma idosa caiu na fogueira e ficou em estado grave. Outro caso foi de uma criancinha que pisou na fogueira. Inclusive, tivemos cinco internações de crianças, das quais quatro foram queimadas por fogueiras e uma por explosão de pólvora no rosto", declara o médico.
Entre os casos mais graves, segundo o HR, também estão as cinco amputações e um paciente que queimou rosto, braços e tronco. "O perfil das vítimas que tiveram dedos amputados é de adultos que bebem e soltam fogos, com idades entre 40 e 51 anos, além de crianças entre 9 e 12 anos", diz.

Capacidade
Ao todo, segundo Marcos Barreto, há 40 leitos na unidade de queimados do HR. "A enfermaria está quase tomada, com cerca de 35 pacientes. Tivemos os casos das festas juninas, mas, além disso, temos os pacientes de casos mais usuais", afirma o médico.

Fonte: G1 PE

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