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sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Gás de cozinha pode custar R$ 90; saiba o que está por trás do preço alto

Após a Petrobras aumentar o preço do gás de cozinha, pela oitava vez, em seis meses, muitos consumidores e revendedoras ficaram preocupados. O acréscimo em 5%, se acumulado com os aumentos de abril até agora, faz uma grande diferença no bolso de quem necessita do gás de cozinha para a casa ou empreendimento. O valor do gás de cozinha, sendo o botijão de 13 kg, deve variar entre R$ 85 (à vista) e R$ 90 (a prazo).

O sindicato dos revendedores de gás de Pernambuco se posicionou contra mais este reajuste da Petrobras, ainda mais neste contexto de pandemia e crise econômica. Em Pernambuco, são cinco distribuidoras e cerca de 1.600 revendedoras de gás de cozinha. 

Entenda o que motiva o aumento do gás de cozinha

De acordo com Rodrigo Leão, coordenador técnico do Ineep (Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), em entrevista ao site 6 Minutos, parceiro do Portal Uol, existe uma combinação de fatores influenciando no preço do gás de cozinha: a política da Petrobras, a desvalorização do real e os custos de logística.

Em nota, a Petrobras informou que 43% do preço ao consumidor final correspondem à parcela da empresa estatal. “Os demais 57% referem-se a tributos e margens de distribuição e revenda.”  Em outubro, o gás de cozinha aumentou 2,07%, enquanto o IPCA-15 avançou 0,94%. No ano de 2020, o ás de cozinha acumula um avanço de 5,47%, contra uma inflação geral de 2,31%. 

Fonte: TV Jornal

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