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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Retirada ilegal de areia em área de preservação é flagrada; agência paralisa serviço e apreende máquinas em Igarassu


 
A retirada ilegal de areia em uma Área de Preservação Permanente (APP) foi flagrada pela Agência Pernambucana de Meio ambiente (CPRH), em Igarassu, no Grande Recife, nesta quarta (24).Os agentes ambientais apreenderam um caminhão e três máquinas e paralisaram o serviço.

Segundo o órgão, a operação foi paralisada por causa dos “sérios impactos negativos” ao meio ambiente. Os responsáveis pelo serviço serão multados.

De acordo com a agência, a extração irregular de areia foi flagrada nas proximidades de praia de Mangue Seco. As equipes constaram a degradação de cerca de 15 hectares. Também detectaram a derrubada de árvores de Mata Atlântica.

A CPRH informou que tudo começou quando as equipes foram acionadas para investigar denúncia de maus-tratos e de caça de animais silvestres. Ao chegar ao local, elas encontraram máquinas fazendo escavações e caminhões transportando o material.

A ação foi realizada com o apoio de policiais militares da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma).

O gerente da Unidade de Gestão de Fauna da CPRH, Iran Vasconcelos, afirmou que a operação estava sendo desenvolvida irregularmente, sem a licença ambiental que deve ser concedida pela agência.

Ainda de acordo com a CPRH, a responsável pelo empreendimento é uma moradora do Recife, que não teve o nome divulgado. Ela vai receber um Auto de Constatação.

Vasconcelos disse que o valor da multa será definido na quinta-feira (25), após uma avaliação conjunta de duas diretorias da agência.

O gestor explicou que as infrações cometidas, como mineração e desmatamento, são fiscalizadas por equipes distintas.

“Estamos aguardando os responsáveis aparecerem na agência para poder apresentar a licença ou serem autuados por esse crime ambiental”, declarou Iran Vasconcelos, em vídeo postado nas redes sociais da agência.

No local, os agentes ambientais também perceberam indícios do descarte inadequado do óleo utilizado nas máquinas que operavam na extração ilegal de areia.

O gerente do setor de Gerenciamento, Agricultura e Mineração da agência, André Otelo, disse que foram encontrados vestígios de que o produto estava sendo depositado próximo à área alagada. Isso, segundo ele, pode provocar a contaminação do solo e do lençol freático.

Fonte: G1 PE

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