O levantamento aponta ainda que os grupos que mais acreditam na relação entre as armas e a redução da violência são o masculino (32%), da região Norte (33%) e com renda familiar de mais de 10 salários mínimos (37%). Já a discordância é maior entre mulheres (78%), entre pessoas autodeclaradas pretas (78%) e entre a faixa de menor renda, de até dois salários mínimos (75%).
A pesquisa contou com 2.556 participantes de 181 municípios do país, ouvidos entre os dias 25 e 26 de maio. A margem de erro é de 2%.
O levantamento mostra ainda que 71% dos entrevistados disseram discordar de que "é preciso facilitar o acesso de pessoas às armas". Entre as mulheres a proporção é de 77%, entre pessoas autodeclaradas pretas é de 78% e entre jovens com entre 16 e 24 anos é de 75%.
Já os grupos que mais concordam que o acesso a armas deveria ser facilitado são novamente os homens (35%), pessoas da região Norte (34%) e pessoas com renda maior que 10 salários mínimos (37%).
Bolsonaro
A pesquisa também avaliou a rejeição dos participantes à frase proferida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) desde 2020: "o povo armado jamais será escravizado". Entre os entrevistados, 69% rejeitam a ideia. A taxa é maior entre mulheres (73%), na região Sudeste (73%) e entre pessoas autodeclaradas pretas (73%).
Já 28% dos participantes estão de acordo com a declaração, e o percentual é maior na região Norte (40%), entre pessoas com renda familiar superior a 10 salários mínimos (41%) e entre empresários (52%).
Fonte: Diário de Pernambuco
Nenhum comentário:
Postar um comentário