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segunda-feira, 13 de junho de 2022

Pernambuco confirma as duas primeiras mortes por leptospirose do ano no Estado e emite nota técnica

 

Pernambuco confirmou as duas primeiras mortes por leptospirose no Estado registradas neste ano. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), os óbitos ocorreram na Região Metropolitana do Recife. Uma nota técnica foi emitida pela pasta socilitando que casos suspeitos e confirmados sejam notificados de imediato.


As vítimas fatais são do sexo masculino. Um deles tinha 31 anos, morava em Jaboatão dos Guararapes e morreu no último dia 19 de janeiro. O outro tinha 25 anos, residia em Olinda e foi a óbito em 12 de janeiro deste ano. 


Ainda segundo a SES, até o momento, oito mortes foram notificadas no Estado em 2022 por suspeita de leptospirose. Do total, duas foram confirmadas e seis permanecem em investigação.


A pasta informou, ainda, que 155 casos da doença foram notificados este ano, sendo 35 confirmados, 40 descartados e 80 em investigação. 


Ao longo de 2021, segundo levantamento da SES, foram notificados 441 casos suspeitos de leptospirose. Destes, 131 foram confirmados, 184 descartados e 126 estão em investigação. Pernambuco confirmou 34 óbitos pela doença no último ano.


Nota técnica


Diante das atuais mortes confirmadas no Estado, a SES, junto com o Núcleo de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública, emitiu, nesse domingo (12), uma nota técnica direcionada às instituições de saúde de Pernambuco, em que solicita o monitoramento de casos de leptospirose durante situação de desastres naturais - a exemplo das fortes chuvas nas últimas semanas que vitimou 129 pessoas-, além de notificação imediata de casos graves e óbitos pela doença.


O documento informa que a leptospirose é uma doença infecciosa, causada por uma bactéria do gênero Leptospira e que, em Pernambuco, pode se tornar epidêmica em períodos chuvosos, devido a alagamentos e enchentes "associados à aglomeração populacional de baixa renda, condições inadequadas de saneamento e alta infestação de roedores infectados", disse a nota. Ainda segundo a SES, a infecção humana ocorre por meio da exposição direta ou indireta com a urina de animais infectados.

Fonte: Folha de Pernambuco

 


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