Os festejos juninos aumentam os riscos de queimaduras causadas por fogos de artifício e fogueiras
Durante o mês de junho, acidentes com fogos de artifício e fogueiras tendem a crescer e as crianças costumam ser as principais vítimas. Além de ferimentos superficiais, ocorrências mais graves podem causar queimaduras, mutilações, perdas de membro e até a morte. Por isso é essencial redobrar a atenção durante as comemorações do ciclo junino para que a festa não vire tragédia.
O médico Marcos Barreto, chefe do setor de queimados do Hospital da Restauração, afirma que os pais ou responsáveis assumem o risco ao permitir que crianças e adolescentes manuseiem bombas, foguetes e rojões. "Você já elegeu o seu filho a mutilado com 8, 10, 12 anos de idade. Criança não pode comprar fogos de artifício. Quando uma criança tem acesso é porque um adulto passou para ela”, criticou o especialista.
Um dos fatores que aumenta o índice de acidentes é o manuseio errado das fogueiras. É preciso estar atento ao tipo de madeira escolhida e a forma de acendimento.
O médico Marcos Barreto explica como reduzir os riscos no acendimento da fogueira. “Faz uma fogueira que não seja mais do que 1m³ de lenha, abre o meio da fogueira e põe uma latinha com combustível com estopa e acende. Fica uma tocha”, detalhou o especialista, destacando que, dessa forma, a fogueira corre menos risco de cair.
Um outro fator crucial durante o período de festejos juninos são os fogos de artifício.
Como proceder em caso de queimadura
O procedimento adequado para os primeiros socorros, em caso de acidente, é lavar a área lesionada com água corrente em temperatura ambiente, por 10 a 20 minutos. O próximo passo é procurar ajuda de serviços de saúde para analisar o grau da queimadura e o tratamento adequado.
Não é recomendado o uso de pastas, gel, creme dental, manteiga e outros produtos que possam vir a agravar a lesão.
Fonte: Rádio Jornal
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