O ano mal começou e o consumidor já precisa ficar atento em relação aos preços de itens da cesta básica. É que, segundo a pesquisa mensal de cesta básica do Procon-PE, em janeiro de 2021, os itens que compõem a cesta tiveram um aumento percentual de 3,35%, na Região Metropolitana do Recife (RMR) em relação a dezembro de 2020. Puxado por alho, absorvente higiênico, água sanitária e cebola, a cesta passou a custar R$ 516,38, o que representa um impacto de 46,94% sobre o salário mínimo.
Os alimentos que mais subiram de preço foram: o alho, cujo quilo passou de R$ 25,90 para R$ 59,99, um aumento de 131,62%; a cebola, que aumentou de R$ 3,49 para R$ 4,55 o quilo, (30,37%), e o feijão mulatinho ou carioca, que teve aumento de 26,89%, passando de R$ 7,29 para R$ 9,25. Já a bandeja com 30 ovos e o óleo de soja caíram de preço, 8,89% e 5,27%, respectivamente.
Dos 27 itens pesquisados pelo órgão de defesa do consumidor, 12 deles subiram de valor, o que representa um aumento de R$ 16,74, no comparativo com o mês anterior (dezembro 2020).
No setor de limpeza, houve aumento no sabão em barra, de 5,21%. Mesmo apresentando uma diminuição de preços em 15 produtos, o Procon-PE reforça que é preciso pesquisar. “Essa é mais uma importante ferramenta que o Governo de Pernambuco dispõe ao consumidor para que ele possa economizar e comprar com segurança. Pesquisar antes de comprar continua sendo fundamental", explica o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.
O levantamento feito pelo órgão de defesa do consumidor passou por 22 estabelecimentos, nos municípios de Recife, Olinda, Paulista, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca. A análise dos preços é feita em 27 itens, entre alimentação, limpeza doméstica e higiene pessoal.
O levantamento toma como base a cesta básica mensal para uma família composta por quatro pessoas, sendo dois adultos e duas crianças. O diferencial da pesquisa do órgão de defesa do consumidor em relação às que são realizadas por outros institutos é que neste levantamento é possível identificar o preço de cada item por estabelecimento e, desse modo, fornecer ao consumidor os locais e endereços onde o produto encontra-se mais acessível. A pesquisa pode ser encontrada no site do Procon.
Fonte: Folha de Pernambuco
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