Nove suspeitos de integrar uma associação criminosa voltada à prática do crime de tráfico de drogas e porte ilegal de armas, foram presos nesta quinta-feira (7), por meio da operação "Kairós", deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), nos municipios de Paulista e Igarassu, na Região Metropolitana do Recife. Entre os presos está o líder do grupo. Outras três pessoas já haviam sido detidas pela polícia no decorrer da operação. Dos 13 alvos, um encontra-se foragido. Os detalhes da operação foram repassados em coletiva de imprensa.
Ao longo da investigação, iniciada em março de 2020, três pessoas foram detidas. O primeiro suspeito foi preso em flagrante no dia 14 de julho de 2020, e encaminhado ao Presídio de Igarassu (PIG), após ser encontrado, segundo a polícia, com 215 "bigs" de maconha, uma quantia de R$ 48 em espécie e cinco celulares. Os outros dois, estão custodiadas no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, sendo que um deles também foi preso em flagrante no dia 10 de novembro de 2020. Segundo a polícia, ele estava sob o porte de pedras de crack, três aparelhos celulares e R$ 45 em espécie.
Segundo o delegado Adyr de Almeida, responsáel pela operação, uma família está sendo investigada por participação na quadrilha, entre os alvos está um dos líderes do grupo, três irmãos dele - que já foram presos - e o pai. Além deles, a cunhada do líder da quadrilha também foi presa nesta quinta.
"Um deles, é o líder da organização investigada, e os demais irmãos também assessoravam e vendiam drogas tanto na cidade de Paulista quanto como na Região Metropolitana Norte. Uma das cunhadas do líder da facção foi presa também por assessoramento na quadrilha", explicou. O líder da associação atuava nos bairros de Jardim Paulista, Vila Torres Galvão e Aurora, todos em Paulista.
O delegado ressaltou que alguns dos suspeitos, antes da prisão desta quinta, já tinham passagem pela polícia. Dois, segundo ele, tiveram o pedido de soltura concedido pela Justiça em dezembro, mas voltaram a ser presos "devido à periculosidade". Dos 13 alvos investigados, um está foragido, e, por conta disso, as deligências sobre o caso continuam. Segundo o delegado, ele era um dos responsáveis por vender as drogas no varejo. O nome de nenhum suspeito detido foi revelado.
Fonte: Diário de Pernambuco
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