Às segundas e quartas-feiras, são realizadas cirurgias em cães, enquanto as terças e quintas são dedicadas aos gatos.
O contato para inscrever os animais é feito exclusivamente pelo aplicativo WhatsApp, no número (81) 9.8226.9534. Informações adicionais podem ser obtidas através da página de Goretti no Instagram, @gorettiqueiroz.
Dez vagas para gatos do sexo masculino ainda estão disponíveis para esta quinta-feira (4), ao preço de R$ 40.
Já na próxima semana, na segunda (8) e na quarta-feira (10), está previsto um mutirão para a castração de cães, com, no mínimo, 20 cirurgias por dia.
Os animais devem ter idades entre seis meses e cinco anos e apresentar boas condições de saúde. No dia da cirurgia, as fêmeas não poderão estar no período de cio, e os tutores dos caninos precisarão apresentar hemograma recente do animal. O jejum de água e alimento deve ser de 8 horas.
Embora a clínica esteja localizada no município de Jaboatão dos Guararapes, Goretti frisa que as vagas estão disponíveis para pets de pessoas residentes em outros municípios de Pernambuco, pois não é uma ação ligada à gestão pública.
“É uma parceria, na qual a clínica faz preços populares para o nosso projeto de castração”, diz ela, que atua na causa animal há mais de uma década.
Goretti administra ainda uma campanha para arrecadar fundos para o projeto, com doações endereçadas ao Pix do CPF 335.897.158-98, no nome de Cláudia Dantas, parceira dos mutirões.
A depender do valor arrecadado, o custo dos procedimentos pode baixar, ajudando no orçamento dos protetores que atuam resgatando animais em situação de vulnerabilidade. "Na semana passada, chegamos a castrar 20 felinos só com o valor arrecadado em doações", comemora.
"Uma das maiores preocupações dos ativistas é, justamente, o controle populacional. As clínicas parceiras entendem essa necessidade e têm uma visão voltada para a saúde pública. A gente consegue fazer esses mutirões e baratear os custos. A solução para o abandono de animais é a castração, para evitar animais vagando nas ruas", afirma.
"A gente se une para fazer o que o poder público deveria fazer com mais empenho, que são programas permanentes de esterilização, e colabora com ONGs e protetores, que já são sobrecarregados também por fazerem o trabalho que o poder público não faz", completa Goretti.
Fonte: Folha de Pernambuco
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