Com um vasto histórico de fraudes ao longo dos seus 32 anos de história, a Polícia Federal (PF) acabou de desvendar mais uma. Dessa vez foi no pagamento de benefícios do auxílio-reclusão. O recurso é pago a parentes dos presos, como filhos jovens, que podem ficar desamparados ou ter abandonar a escola por causa da prisão do chefe da família.
A matéria foi publicada pela Folha de São Paulo. A reportagem diz que a PF identificou uma suspeita de fraude que pode chegar a R$ 486 milhões.
Segundo a PF, o acesso aos benefícios teriam sido feitos a partir de acessos de senhas de 29 servidores do INSS. A principal suspeita é que os códigos tenham sido hackeados. Conseguindo acessar o sistema, os criminosos reativaram benefícios que estavam suspensos e alteraram dados de contas bancárias para que os pagamentos fossem realizados.
A investigação também constatou que em uma grande quantidade de casos, os titulares das contas dos bancos não eram os mesmos destinatários dos benefícios. Ou seja, o dinheiro do benefício estava sendo desviado para outras pessoas.
Segundo a Folhasp, um outro padrão notado é que as reativações foram feitas em benefícios que estavam perto de completar cinco anos, com valores de atrasados que nunca passavam de R$ 100 mil —o que seria, em tese, para não chamar a atenção de órgãos de controle, como o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
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📸 Foto:MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL
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