A medida é para aumentar a adesão da população à vacinação. O ministério informou que durante a campanha apenas 35% das crianças na faixa etária entre 1 e 5 anos de idade haviam sido imunizadas contra a pólio. A meta da campanha é alcançar uma cobertura igual ou maior que 95% neste público.
A poliomielite, que causa paralisia infantil e pode ser fatal, chegou a ser uma das doenças mais temidas no mundo. Mas, com a vacinação, o Brasil deixou de apresentar casos da doença desde 1989, e em 1994 recebeu um certificado de eliminação da doença. No entanto, com a baixa cobertura vacinal, problemas relacionados à vigilância epidemiológica e condições sociais, o Brasil voltou a figurar como um país de grande potencial para a doença.
Lembrando que no caso do sarampo, o Brasil chegou a receber o certificado de eliminação do sarampo em 2016. E em 2019, com a queda vacinal, o país perdeu esse reconhecimento após não conseguir controlar um surto, que se espalhou por diversos estados.
A pólio é uma doença contagiosa aguda. Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos. A falta de saneamento, as más condições habitacionais e a higiene pessoal precária são fatores que favorecem a transmissão do vírus. A única forma de prevenção possível para a doença é a vacinação.
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