Hábito cada vez mais frequente, o uso de telas na infância se tornou uma preocupação para os especialistas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda restrições na infância e alerta, inclusive, que menores de 2 anos de idade não devem ter acesso algum.
O motivo é que o acesso cada vez mais precoce a aparelhos eletrônicos como smartphone e tablets pode impactar no desenvolvimento das crianças e gerar uma série de problemas de saúde, como o tecnoestresse (estado psicológico negativo relacionado com o uso exacerbado de tecnologias - como smartphone, tablet e jogos eletrônicos - e que leva o cérebro a um excesso de estímulos). Ou seja, o problema é provocado por qualquer tipo de estímulo tecnológico capaz de gerar no indivíduo uma reação estressada.
"É importante alertar para o tecnoestresse. A cada vez que a criança fica mais tempo em frente da tela, ela libera mais cortisol e dopamina. Com isso, fica impossível oferecer qualquer brincadeira da faixa etária pediátrica que vá competir com esse excesso de cortisol e dopamina no cérebro, e prender a atenção da criança", diz a neurologista infantil Adelia Henriques-Souza, do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip).
Outros riscos provenientes do uso desses equipamentos também podem ser observados.
"A tela emite uma onda na faixa azul que vai direto à retina, inibindo a liberação de melatonina. É por isso que as crianças que são expostas maciçamente às telas podem ter severos distúrbios do sono, alimentares, inclusive com tendência à obesidade, além de sinais e sintomas do transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH)", destaca Adelia Henriques-Souza.
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(FOTO: Reprodução/ Pexels)
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