Fumar ou consumir derivados do tabaco, como charuto, narguilé e rapé, impacta diretamente dentes, gengivas e até ossos da face, podendo levar à perda dentária e ao desenvolvimento de câncer bucal.
O uso constante do tabaco compromete a circulação sanguínea na gengiva e reduz a produção de saliva, criando um ambiente propício para inflamações e infecções, como a gengivite.
“O avanço da gengivite provoca a periodontite, que destrói o aparelho de suporte dentário, levando ao amolecimento e perda dos dentes”, explica a cirurgiã dentista e implantodontista Adriana Morosini.
Entre os problemas mais comuns observados em fumantes estão:
Amarelamento dos dentes
Mau hálito crônico
Formação de tártaro e placa bacteriana
Sensibilidade dentária
Escurecimento dos dentes
Além dos impactos estéticos, esses problemas aceleram o envelhecimento da boca e provocam consequências funcionais, como dificuldade para mastigar, problemas na fala, desalinhamento das arcadas dentárias e até perda óssea facial.
O câncer de boca é uma das complicações mais graves do tabagismo. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), esse tipo de tumor está entre os mais frequentes em pessoas que fumam.
A doença, geralmente, é silenciosa e só apresenta sinais em estágios mais avançados.
Entre os principais sinais de alerta estão:
Feridas ou lesões na boca e nos lábios que não cicatrizam
Manchas vermelhas ou esbranquiçadas na mucosa
Nódulos no pescoço
Rouquidão persistente
Dificuldade para mastigar, engolir ou falar
“A doença costuma apresentar sinais somente quando está em estágios mais avançados. Por isso, é importante realizar consultas regulares com o dentista, principalmente se você é ou já foi fumante. O profissional pode identificar as lesões de forma precoce, quando há mais chances de cura da doença”, orienta Morosini.
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