Segundo a Pesquisa Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o índice de famílias que se declararam endividadas em Pernambuco se manteve estável na passagem de março para abril, e com variação de apenas 0,2 pontos percentuais no último mês, 82,8% das famílias pernambucanas afirmaram possuir algum tipo dívida.
A porcentagem é a maior já registrada na série histórica do índice em Pernambuco para um mês de abril, mais expressiva ainda que durante os anos de 2020 e 2021, quando se deu o início da atual pandemia da COVID-19.
Das famílias, 9,9% se dizem tão endividadas, que a condição chega a afetar o potencial de consumo; 34,7% se declaram moderadamente endividadas, isto é, a circunstância já começa a dar indícios de impacto no consumo familiar. Os outros 28,2% e 17,2% se declararam pouco endividados e, também, que as atuais que possuem não comprometem o orçamento doméstico, respectivamente.
Dessas dívidas, os tipos mais citados são cartão de crédito, crédito pessoal e, também, carnês.
O Economista Sandro Prado avalia o momento apontando a consequência, principalmente, para as famílias inadimplentes (aquelas que possuem dívidas, mas que não conseguem quitá-las) e que mesmo com possibilidades como FGTS e 13º antecipado,os índices de inadimplência e endividamento não tem melhorado.
O percentual de famílias com dívidas com algum tipo de pagamento atrasado ficou em 32% no mês de abril. O tempo médio de atraso sobre o pagamento é de 58,4 dias.
Fonte: CBN Recife
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