Na última quinta-feira (26), três homens morreram após serem abordados pela Polícia Militar no Município de Igarassu, no Grande Recife. De acordo com a corporação, uma equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope) entrou num tiroteio com os homens, que estariam planejando matar um detento da cidade. A troca de tiros deixou o carro do trio repleto de marcas de tiros.
Por meio de nota, a Secretaria de Defesa Social disse que a Polícia Militar recebeu informações de que "suspeitos iriam realizar um atentado contra um detento do Presídio de Igarassu", que seria liberado na noite de quinta-feira (26).
Então, uma equipe do Bope foi enviada para evitar que o crime acontecesse. "Ao se depararem com os três homens em um carro, na Rua Andradina, para realizar a abordagem, houve uma troca de disparos de arma de fogo", informa o texto. O veículo em que eles estavam era um Honda Civic, de cor prata.
Os três homens foram baleados e, ainda de acordo com a SDS, foram socorridos e levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Igarassu. De acordo com a comunicação da UPA, eles chegaram ao local já sem vida.
A SDS afirmou também que foram encontrados pela PM dentro do carro um revólver calibre 38, uma pistola 9 milímetros, 48 munições de calibre 9 milímetros, 12 munições de calibre 38, carregadores, 180 pedras de crack, 20 pinos de cocaína, além de um pacote com aproximadamente 200 gramas de maconha e outros 100 invólucros da mesma droga.
O carro e todo o material apreendido foram encaminhados ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Recife, e devem ser periciados pelo Instituto de Criminalística.
A secretaria informou também que a equipe envolvida já prestou depoimento na Diretoria de Polícia Judiciária Militar e que as investigações ficarão a cargo da Polícia Civil.
A nota ainda diz que uma equipe da Corregedoria esteve no local, acompanhou os depoimentos prestados e instaurou uma investigação preliminar para verificar se "houve possíveis informações disciplinares cometidas pelos policiais que atuaram na ocorrência".
A PM afirmou que "será instaurado inquérito policial militar com o objetivo de apurar as circunstâncias em que se deram os fatos".
De acordo com informações cedidas à TV Globo por parentes, um dos homens é Manoel Aurélio do Nascimento Filho, motociclista perseguido pelo Bope no dia em que a Heloysa Gabrielly, de 6 anos, foi baleada e morta em Porto de Galinhas, no Litoral Sul.
A morte da menina aconteceu no dia 30 de março e, no dia 12, Manoel Aurélio fez parte da reprodução simulada que buscou recriar os acontecimentos da ação. Até o momento, não foi revelado de onde partiu o tiro que matou Heloysa.
Fonte: Diário de Pernambuco
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