Nesta segunda-feira (16), os funcionários da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) votam a possibilidade de uma greve da categoria em frente ao Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo do Estado de Pernambuco.
A assembleia começou hoje às 9h e tem como principais objetivos reivindicar a renegociação salarial dos funcionários da Compesa e pressionar contra a privatização da empresa. O movimento é realizado pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado de Pernambuco (Sindurb-PE), pela Federação Regional dos Urbanitários do Nordeste (FRUNE) e Central Única dos Trabalhadores.
Segundo as representações do Sindurb-PE, o processo de campanha salarial da Companhia ocorre normalmente em maio e essa data vem sendo adiada e suspensa desde então. É relatado em nome do dirigente do Sindurb-PE, José Gomes Barbosa, que nenhuma proposta de reajuste salarial foi apresentada pelo Governo de Pernambuco e que a governadora Raquel Lyra (PSDB) "não abre diálogo ou proposta, um silêncio total" sobre o tema. Por conta de tal situação, os trabalhadores da Compesa já pediram mediação ao Ministério Público do Trabalho.
O objetivo do grupo é pressionar a governadora Raquel Lyra para ouvir suas demandas e apontar para sociedade civil o que indicam como o "descaso do Governo com os trabalhadores da Compesa". Segundo foi relatado, por ser um serviço essencial, se a greve for aprovada pelos trabalhadores da Compesa, o plano é manter as atuações necessárias para manter o abastecimento de água.
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(Imagens: Bruno Campos/ JC Imagens)
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