Você toma energético? Então cuidado! 🥤 As bebidas energéticas, disponíveis em diversas opções de tamanho e sabor, são amplamente divulgadas por sua capacidade de manter as pessoas acordadas, melhorar o desempenho físico na academia e aumentar a resistência durante a noite quando combinadas com álcool, tudo isso a um preço acessível.
No entanto, é importante destacar que grupos como de adolescentes e jovens são os mais expostos, vulneráveis e desprotegidos contra o consumo desses produtos, assim como acontece com alimentos ultraprocessados e bebidas açucaradas.
Um estudo conduzido pela Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) em 2013 já havia alertado sobre o problema, revelando que 16% das crianças entre 3 e 10 anos consumiam bebidas energéticas de forma regular, o que equivale a um consumo mensal considerável de até dois litros por mês, entre quatro e cinco vezes por semana, ou mais.
Apesar das alegações de benefícios 'energizantes', a maioria dos estudos não encontrou evidências que comprovem os supostos benefícios dos demais componentes presentes nessas bebidas. Em contrapartida, o consumo excessivo dessas bebidas, especialmente em grandes quantidades ou misturadas com álcool, pode ter efeitos negativos na saúde física e mental, como riscos cardiovasculares e neurológicos, problemas psicológicos, distúrbios comportamentais e do sono.
Na Espanha, de acordo com a pesquisa ESTUDES, realizada com jovens entre 14 e 18 anos, foi observado que os estudantes que afirmam consumir essas bebidas obtêm, em média, piores notas na escola, além de terem maior propensão a repetir o ano letivo ou faltar mais às aulas, se comparados com aqueles que não consomem energéticos. As informações são do O Globo.
(Foto: Pixabay - imagem ilustrativa)
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