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segunda-feira, 25 de julho de 2022

ARBOVIROSES: mais três mortes são confirmadas por dengue e chikungunya, em Pernambuco. Vítimas são um bebê e duas idosas

 


Sobe para cinco o número de mortes por arboviroses em Pernambuco este ano. As novas vítimas foram um bebê de sete meses, morador da cidade de Pombos, uma idosa de 100 anos e outra de 81, ambas residentes da cidade de Salgueiro, no Sertão do Estado. O bebê e a idosa centenária faleceram em decorrência da dengue e chikungunya, mutuamente, já outra de 81 anos, faleceu por consequências da chikungunya. As informações foram confirmadas pela Secretaria Estadual de Saúde, nesta segunda-feira (25), através do mais boletim da Semana Epidemiológica, com dados do período entre 2 de janeiro a 9 de julho de 2022.

 

Além desses casos, outros 19 óbitos são investigados podendo ter sido provocados por arboviroses. Apenas em 2022, Pernambuco acumula 68.781 notificações de dengue, zika e chikungunya. Todas essas infecções são provocadas pelo mosquito aedes aegypti.

Em novo Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa), divulgado pelo mais recente boletim epidemiológico da SES, cerca de 147 municípios seguem em sinal de alerta e surto provocados pelas arboviroses. 

 

Os casos de dengue seguem em aumento, cerca de 40.326 notificados, sendo 3.636 confirmados e 17.036 descartados, número com aumento de 1,2% maior comparado aos dados de 2021.

 

Já nos casos de chikungunya, houve 26.022 casos notificados, onde 5.856 foram confirmados e outros 6.660 descartados, havendo uma redução de 7,2% comparados ao mesmo período do ano anterior. Nos casos da zika, houve 2.433 notificados, onde 3 foram confirmados e 1.821 descartados. Nesse cenário, a zika apresenta uma redução de 30,3% quando comparados os dados atuais ao mesmo período de 2021.

 

Com isso, é importante lembrar que neste período de chuvas e altas temperaturas no estado tornam um período propício para a proliferação do mosquito. É necessário que a população se atente aos cuidados de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, já que a maioria dos focos de proliferação são encontrados dentro de residências com água parada.


Fonte: Diário de Pernambuco

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